Experiências culinárias pela Ásia (especialmente Japão). Tem muita comida normal por aqui, mas eu vou dar ênfase nas estranhas! :)

30.6.05

Entrega à domicílio de qualidade


Num dos trabalhos que eu fiz, o chefe pagou o jantar do pessoal (usando o dinheiro da empresa, mas fazia parte do orçamento). No dia, foi sanduíche mesmo. Detalhe para a apresentação: em vez de ser uma sacolinha de papel, o pedido vem todo organizado dentro de uma caixinha. Por sinal, eu tinha pedido X-Salada com anéis de cebola fritos e nuggets de frango. Mais importante: o preço era mais alto que o dos concorrentes, mas não muito: no máximo uns 3 ou 4 reais.
Gostei

12.6.05

Pimenta, como o diabo gosta

Numa loja de produtos importados, achei esses itens:
Molho de pimenta, de duas produtoras diferentes.

'Molho da morte' e 'a vingança do diabo'.
Esse estilo de humor é um pouco americano... Imagino como seja o gosto. Deve ser realmente quente.
Em uma prateleira próxima, pimentas em conserva:

'Molho do inferno', tipo 'além de quente'.
E o pior é que tem gente que encara.
Por último, esses salgadinhos:

'Chuva da morte'
Detalhe para o que vem escrito no pacote:
'Sinta-se vivo', 'pote (kettle, imagino que haja outras traduções) de gurmês'
E ainda nos sabores churrasco e cajun (um estilo americano que eu não conheço muito bem).
Eu geralmente encaro qualquer tipo de comida. Pelo menos para saber como é. Se gosto, me arrisco a comer de novo. Se não gosto, ignoro para sempre. Mas coisas apimentadas são uma exceção. Eu raramente me arrisco a sequer provar (o curry é um caso à parte). Vou ter de perguntar para outra pessoa como é o gosto.

Pudding shake: pudim para beber!


Para aqueles que duvidam, aí está a prova fotográfica. Achei isso numa máquina no campus da minha universidade. É basicamente pudim enlatado, para beber.
Meio duvidoso, resolvi comprar o produto (não podia deixar de provar algo assim)
Na lata dizia que deve-se sacudir pelo menos cinco vezes antes de abrir.
Vamos lá. 1, 2, 3, 4, 5. Hm... acho melhor sacudir um pouco mais. Sacudi uns dez segundos, para garantir a desintegração do conteúdo.
Abri a lata e a aproximei do rosto.
Primeiro o cheiro.
...
Pudim, como esperado.
Agora, o gosto.
... ... ...
Nada mal. Mais uma vez, pudim. Pelo menos não veio com nenhuma surpresa.
Talvez por ter sacudido demais não havia muitas partes que lembravam pudim. Parecia mais um tipo de iogurte para beber, um pouco mais consistente que o normal.
A despeito de parecer esquisito, recomendo para os fãs de pudim. Só um aviso. O pudim no Japão é um pouco menos doce que o brasileiro, então pode parecer fraco para quem não está acostumado...

Bolo de limão


Pequenos prazeres da vida: lembranças antigas e saudosas. Quando eu era pequeno, minha mãe preparava para a gente (eu e minha irmã) bolos de laranja, em formas de pão. Era um bolo bonito e gostoso. Vez por outra, eu gosto de saborear um bolinho na hora do chá (ou qualquer outra hora), para lembrar o sabor do passado.
Recentemente achei esse aqui. Não chega nem perto do sabor de antigamente, mas é gostosinho. O detalhe é que o troço é altamente esponjoso, o que pode torná-lo um prato meio perigoso para aqueles que não vêm preparados de algum tipo de bebida. Recomendo um copinho de chá ou suco para acompanhar, mais por questões de segurança que de gosto... :)

Onigiri


Onigiri, (pronuncia-se 'oniguiri'). Um dos pratos mais simples da culinária japonesa. Tão simples que eu nunca perguntei como se faz. :)
Até onde eu sei, é basicamente o arroz cozido normalmente, apertado em forma de triângulo (não necessariamente) e acrescido de algum tipo de cobertura para dar sabor e uma folhinha de alga nori para poder segurar (o arroz é bastante grudento).
Dica de preparo: Para o arroz não grudar nas mãos, ajuda ter uma bacia de água perto, para mantê-las sempre molhadas.
Qualquer coisa serve como complemento. Bom, quase qualquer coisa. Ainda não achei sabor doce-de-leite ou laranja, mas nunca se sabe. É bom não dar muitas idéias.
Curiosidade: onigiri vem do verbo nigiru, que significa apertar, segurar com a mão.

Update: Receita de Onigiri (contribuição da Hiroko)

  • Arroz japonês cozido na água com um pouco de sal;
  • Recheio de sua preferência (Umeboshi; salmão salgado, katsuo (peixe bonito seco, ralado e com tempero meio salgado adocicado), konbu...etc);
  • Folhas de nori (algas);
  • Forminhas triangulares ou a sua mão mesmo! (molhada)...

7.6.05

Melonpan especial


Adivinhe o que é esta coisinha medonha? Este é um dos representantes mais incomuns do grupo culinário conhecido como melonpan. Caberia aqui a tradução 'pão de melão', mas o nome é derivado mais da forma (e talvez do sabor original). Tem muitos que não tem sabor de melão, como o caso deste, de sabor chá-verde.
Na maioria dos casos, infelizmente não é todo feito de 'pão de melão'. Muitas vezes só tem uma cobertura fina e sem graça, com o resto todo feito de pão comum...
A despeito da aparência, esse aí estava muito bom (se bem que um pouco doce demais). É um dos meus pães favoritos no Japão. Por sinal, muitos europeus têm grandes reclamações contra a confeitaria (e padaria) japonesa. Eu não tenho nada especificamente contra. Pelo contrário, há muitos pães gostosos, o que na verdade é um perigo para mim. Sempre dá vontade de comer mais um...

6.6.05

Terror australiano

No início do ano, uns amigos foram para a Austrália. De lembrança, eles trouxeram um pacotinho de terror culinário, chamado Vegemite! (Só faz sentido se falar com gosto. Um pouco de eco também ajuda).

O conteúdo do pacote era um creme semi-transparente, meio viscoso, de cheiro meio misterioso, um tanto desagradável. É como se vê abaixo:

Não, o biscoito não vem incluído. Como a amostra era muito pequena (felizmente), resolvi degustar lentamente. Não foi uma escolha muito boa. Parecia que estava comendo óleo de máquina. Hm... Talvez óleo de máquina fosse mais gostoso. Talvez o vegemite não seja tão combustível, mas com certeza causava reações estranhas no corpo.
Felizmente, o troço não era forte o bastante para 'dar barato', mas só por pouco... :)